segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Rubens Otoni faz balanço de 2011 e fala de projetos do PT para 2012

  1. Se 2011 foi bom, 2012 será melhor ainda" garante parlamentar
Durante entrevista concedida à sua Assessoria de Comunicação Social, o deputado federal Rubens Otoni (PT) fez um balanço do ano de 2011. O parlamentar também avaliou o acordo entre Governo Federal e governo do Estado para salvar a Celg e deu sua opinião sobre a Reforma Política e a inclusão de Emendas de Iniciativa Popular no Orçamento de 2012. Por fim, o principal representante do Governo Dilma em Goiás apresentou algumas expectativas do Partido dos Trabalhadores para o próximo ano e afirmou que, "se 2011 já foi bom, 2012 será melhor ainda". 
 
Confira abaixo a íntegra da entrevista:

1- Neste ano o senhor trabalhou  muito na Câmara e mesmo assim continuou percorrendo os municípios goianos, ao todo, 180. Qual a sua avaliação do ano de 2011?

A minha avaliação de 2011 é muito positiva, seja uma avaliação do desempenho do Governo Federal que termina este ano em alta, a presidenta Dilma teve uma avaliação no primeiro ano superior a avaliação dos seus antecessores, inclusive o Lula, o que demonstra que o Brasil está no caminho certo. A avaliação também é positiva no sentido de que este ano de 2011 também foi um ano de excelente desempenho no sentido de liberação de recursos do Governo Federal para o estado de Goiás. Mesmo sabendo que o ano de 2011 foi um ano de crise econômica internacional com graves repercussões nos Estados Unidos e na Europa, com consequências para a economia brasileira, o nosso trabalho parlamentar permitiu garantir recursos expressivos para o estado de Goiás. Seja na área de infraestrutura, como a questão da recuperação das nossas rodovias, a duplicação de rodovias importantes como a BR 060, a continuidade das obras da ferrovia Norte-Sul... Mas também recursos expressivos na área da educação, construção de escolas, Cmeis e também na área da saúde, com a criação da nossa rede de Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs,  além da área social com a expansão do atendimento ao trabalhador por meio da inauguração de inúmeras agências do INSS no estado de Goiás. Então nesse sentido eu diria que nós chegamos ao final de 2011 com um balanço muito positivo dos investimentos, inclusive na área da habitação. A habitação é uma área importante onde dezenas de municípios foram atendidos com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Um outro item que eu citaria também como muito positivo na nossa avaliação do ano de 2011 é a questão de nós podermos perceber que fechamos o ano de 2011 com as nossas administrações coordenadas por prefeitos do PT muito bem avaliadas. Os municípios menores como é o caso de Baliza, Professor Jamil, Buriti Alegre, Aragarças, Montevidiu, Guarani de Goiás, mas também os municípios que são a vitrine do PT no estado de Goiás como é o caso das cidades de Goiânia e Anápolis. Essas cidades fecham o ano de 2011 muito bem avaliados e tidos como referência e exemplo de administração e isso nos deixa muito felizes e muito realizados.

2- O senhor tem acompanhado desde seu mandato como deputado estadual as negociações entre o Governo Federal e o governo de Goiás para salvar a Celg. Agora que o acordo se encontra em fase final, qual a sua avaliação sobre ele?


Eu acho que esta solução que está sendo dada para a Celg é muito importante para o povo de Goiás. É importante que a gente entenda que a  Celg não é do Governo, ela é do Estado de Goiás, é um patrimônio de Goiás e tem um papel importante no desenvolvimento econômico do ponto de vista social. Por isso a nossa responsabilidade e a nossa preocupação em buscar uma forma de recuperá-la, mesmo nós não estando no governo. O Governo Federal dá mais uma demonstração da sua visão republicana. Mesmo tendo um governo de Goiás que é sabidamente de oposição ao Governo Federal, o Governo Federal não faltou na hora que o estado de Goiás precisou, e por que isso? Porque o Governo Federal sabe da sua responsabilidade e que viabilizar a Celg é também contribuir para uma tranquilidade, uma harmonia no sistema elétrico nacional. Então nós temos responsabilidade com o sistema elétrico nacional e temos uma responsabilidade com o povo de Goiás. Então a minha avaliação é que esta negociação foi muito importante e foi uma demonstração de grandeza do Governo Federal, que mesmo enfrentando a oposição do PSDB de Goiás e mesmo com as resistências do governo do estado no final de 2010 e durante o ano de 2011 para essa negociação,  o Governo Federal esteve sempre à disposição e viabiliza uma saída que é boa para a Celg, para o estado de Goiás e para o sistema elétrico nacional.

3- Como um dos relatores da Reforma Política o senhor viajou bastante em 2011 para debater o tema em diversos estados. Como o senhor avalia a discussão sobre o assunto?

A minha avaliação é que se me perguntassem o que nesses últimos oito anos têm faltado no Brasil, eu não tenho dúvida em dizer que uma das coisas importantes que nós não conseguimos avançar e que acaba prejudicando a qualidade da nossa democracia é a Reforma Política.  A falta da Reforma Política traz a nós dificuldades muito grandes no processo político e diminui a qualidade da representação social no Congresso Nacional e diminui também a participação popular nas decisões políticas importantes do nosso país.

4- Qual a sua opinião sobre a aprovação das emendas de iniciativa popular no Orçamento de 2012?

Esta eu diria que é uma boa nova que nós tivemos no processo político de 2011 na elaboração do Orçamento para 2012. Esta é uma proposta que nós já vínhamos discutindo há um tempo, mas que tinha resistência por parte de outros relatores da peça orçamentária. Em 2011 o deputado Arlindo Chinaglia do PT de São Paulo foi sensível a essa nossa reivindicação e possibilitou que uma fatia do Orçamento fosse feita a partir de audiências públicas realizadas nos municípios que viessem atender algumas reivindicações específicas dos municípios, independente de emenda parlamentar. Acho que é um avanço apesar de que neste primeiro momento ainda está restrita à área da saúde, mas é uma iniciativa extremamente importante que, espero, possa ser referência para outros orçamentos em outros anos.

5- Quais as expectativas do Partido dos Trabalhadores para 2012?

Se a avaliação de 2011 é muito positiva, eu diria aqui que 2012 será melhor ainda. E para nós do Partido dos Trabalhadores, 2012 será uma grande oportunidade de buscarmos uma maior representação política institucional no estado de Goiás. Hoje o PT governa 13 municípios, tem vice-prefeitos em 20 e tem mais de 110 vereadores espalhados pelo estado de Goiás. Queremos nesse processo eleitoral de 2012 aumentar o número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, até como forma de aumentar a nossa força política no sentido de podermos buscar novos desafios em 2014.

Do ponto de vista administrativo, minha expectativa é que no ano de 2012, com certeza nós avançaremos em programas importantes nas diversas áreas administrativas e teremos nesse ano de 2012 um investimento público maior ainda, principalmente nas áreas sociais.

Outra coisa importante de se destacar é a presença do nosso mandato em todas as regiões do Estado. É um trabalho de equipe, mas que, não há dúvida, gera uma credibilidade muito grande em todo o estado. A marca que nós deixamos neste ano de 2011 é uma marca de muito trabalho e de muita credibilidade. Todas as regiões têm a marca da nossa presença, independente dos municípios serem administrados por partidos A, B ou C em todas as regiões existe algum tipo de ação desenvolvida pelo nosso mandato. Como você disse, nós visitamos mais de 180 municípios neste ano de 2011 e podemos contabilizar também neste ano, mais de 150 municípios que, seja por emenda parlamentar ou por uma ação do nosso mandato, receberam algum tipo de recurso, algum tipo de investimento do Governo Federal... e isso pra nós é motivo de muita realização!

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