segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Maioria dos prefeitos deve buscar a reeleição

Levantamento da Associação Goiana dos Municípios (AGM) aponta
 que 171 (69,51%) dos 246 prefeitos goianos, eleitos em 2008,
 devem disputar um novo mandato nas eleições municipais de outubro de 2012.
 Os demais estão impedidos, por força da legislação eleitoral,
que permite apenas dois mandatos consecutivos para cargos executivos,
 nos três níveis de poder.

Em grau variado de intensidade, a influência do governador
 Marconi Perillo  estará incidindo nos resultados das disputas,
 na maioria dos municípios. As eleições de outubro apontam
 novamente  para uma polarização entre PSDB e PMDB,
levando-se em conta o arco de aliança em torno dos
 dois partidos com maior capilaridade no Estado e o
  histórico contencioso que os envolve.
    
Os prefeitos dos três maiores colégios eleitorais
 do Estado – Goiânia, Aparecida e Anápolis –  estão na disputa.
 Paulo Garcia (PT) articula para manter a aliança estabelecida em 2008,
 costurada por Iris Rezende (PMDB), com 14 partidos.

A preocupação maior do prefeito  é com a inconstância
do principal aliado, o PMDB, mesmo com o recado
 e empenho de Iris na defesa intransigente da aliança.
O presidente do diretório estadual do partido,
 Adib Elias, por exemplo, não dá como fechada a composição com os petistas.
 Para ele, o apoio não é compulsório, embora não deixa de afagar o aliado.

“O PT,  um partido preponderante para nossas alianças,
 vai apoiar o PMDB em várias cidades, mas entendo que,
 em não surgindo um candidato do PMDB,
não teremos dificuldade nenhuma de caminhar com o PT”, ressalta.

Adib alerta, porém, que a aliança em Goiânia vai
 passar necessariamente por Anápolis, Aparecida de Goiânia,
Catalão e outras grandes cidades.

Em seguida, tira uma carta da manga: “O deputado Bruno Peixoto
 é um grande nome do partido e tem todas as condições de disputar e mostrar evidentemente que tem condições de galgar esse degrau e assumir uma candidatura pelo PMDB”.

Em razão desse compasso de espera, a cinco meses das
 convenções partidárias para escolha de candidatos a prefeito
 e formatação de chapa de vereadores, o partido ainda
 não começou a discutir formalmente o nome do vice de Paulo Garcia.
 “O partido não discutiu isso em momento nenhum, e claro
que a expectativa é que a gente possa iniciar as conversações em Goiânia”,
 observa ele.

Fonte: Jornal O hoje

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