quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Leonardo e o ônus da crise na Educação

leonardo
Depois de anunciado pré-candidato do PSDB à Prefeitura de Goiânia, Leonardo Vilela foi procurado ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que representa os professores em greve no Estado desde o dia 6. Em conversa pela manhã, no gabinete da Secretaria de Meio Ambiente, representantes da entidade explicaram o que consideram perdas com as mudanças da lei que implementou o piso nacional e pediram ajuda para marcar audiência com o governador Marconi Perillo (PSDB).
Leonardo defendeu o diálogo e disse que repassou informações sobre a reunião ao governador logo depois da audiência com o Sintego. "Eu não quis entrar no mérito. Passei a informação ao governador, ele ouviu e agradeceu. Fiz minha parte de repassar e torço para que as divergências sejam resolvidas em diálogo com o secretário Thiago Peixoto e o governador", diz.
Questionado se considera que pode herdar os desgastes do governo durante a disputa eleitoral, Leonardo busca distanciamento: "Creio que não. Fui titular de três secretarias, sempre valorizei os funcionários e sempre fui aberto ao diálogo. Se for eleito prefeito, vou agir da mesma forma. Acho que essa é uma crise passageira e normal em todas as administrações. O importante é haver disposição para o diálogo", diz.
Enquanto isso, o prefeito Paulo Garcia (PT) aproveita a crise para dar alfinetadas. Em evento hoje pela manhã de inauguração de novas instalações do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM), o petista afirmou que cumprirá o novo piso nacional instituído pelo MEC, com reajuste de 22%, sem retirar nenhum benefício dos servidores.
Escrito por Fabiana Pulcineli

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