Na sessão ordinária desta terça-feira (10), o deputado Mauro Rubem (PT-GO) defendeu a necessidade urgente da Assembleia Legislativa de Goiás realizar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a máfia dos caça-nÃqueis. Até o momento, os deputados de oposição ao governo tucano conseguiram 13 assinaturas para a proposta da CPI, mas é preciso mais uma assinatura para abertura da Comissão.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Legislativa (CDH) da Assembleia Legislativa de Goiás, Mauro Rubem defendeu a CPI como uma forma de investigar o envolvimento de administradores públicos e parlamentares com a exploração de jogos ilegais, comandada por Cachoeira.
“A abertura da CPI para investigar a quadrilha de Carlinhos Cachoeira é uma necessidade urgente. Vale ressaltar que a CPI, se implantada, irá esclarecer o envolvimento de qualquer membro de partido da oposição ou do governo”. Mauro declarou também que a CPI só acabará em pizza se nem for aberta. “Esta Casa Legislativa não pode fugir de seu papel e de sua responsabilidade. O parlamento não pode ser conivente com a maior crise moral e polÃtica de Goiás, que envolve, inclusive, o aparelho de segurança do Estado”.
Requerimentos
Durante a sessão plenária, Mauro Rubem apresentou quatro requerimentos à Presidência da Assembleia Legislativa.
O primeiro requerimento é uma moção de repúdio do petista à prática violenta da PolÃcia Militar no municÃpio de Catalão. A violência ocorreu nesta terça-feira (10) contra camponeses integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP) e professores e estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), campus de Catalão. Os agredidos estavam acampados em protesto à ordem de despejo de uma famÃlia de agricultores do municÃpio, em um processo promovido pelo Banco Itaú. Nesse sentido, o parlamentar também apresentou outro requerimento, em que solicita à Assembleia Legislativa de Goiás que suspenda o contrato existente entre a instituição e o Itaú. Como justificativa, o requerimento apresenta o fato do banco está expropriando terras de famÃlias carentes – como no caso de Catalão -, além de estar apoiando práticas violentas cometidas pela PM daquele municÃpio.
Os dois requerimentos seguintes apresentados dizem respeito à convocação de possÃveis envolvidos com os negócios ilÃcitos de Carlinhos Cachoeira. São eles: o tesoureiro da campanha 2010 do então candidato ao governo estadual Marconi Perillo, Jayme Rincon, e o atual secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto. A possÃvel ligação destes dois foi recentemente levantada por denúncias.
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