segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Roberto Tavares falando as verdades com sempre...

Acho que esse João é o Antônio.
Primeiro defende a vereadora do PSDB (“mãe” da ideia), procurando fazer as pazes pela rasteira que deu na mesma. Depois defende a união da sociedade em torno desta luta, pois é preciso que nos unamos em torno da ideia (e da pessoa que a defende). Na sequencia resgata o compromisso do deputado federal Armando Vergílio (aliado do Governador), só que esse deputado, mesmo eleito com o apoio do deputado Jardel Sebba e os votos de Catalão e região, tem compromisso é com o projeto goiano do PSD, que não envolve empenhar-se pela construção de hospitais no interior do estado. Continuando disse que a UFG vai doar área de 50 mil metros quadrados para a construção, mas o Campus Catalão deixou de abrir o curso de Agronomia por falta de área (o Governo do Estado não cumpriu o compromisso de cessão da Escola Agrícola). Por fim, critica a ausência do Prefeito no lançamento da Associação e reafirma a necessidade da união de todos para a consolidação do projeto, que será dificil, demorado (palavra principal) e trabalhoso, mas que o reconhecimento da utilidade pública da associação (e das verbas que podem vir a partir daí) vai possibilitar a concretização de tal sonho.
As declarações podem é claro ser de outro João que não o Antônio, que defende, acredita e critica as mesmas coisas que ele, mas a coincidencia é muito grande.
De toda forma é incrível como a discussão de um Hospital do Cancer em Catalão ganha tanta importancia e tantos “pais” e “mães” a ponto de ninguém discutir outras questões relacionadas a saúde, tão importantes quanto, como por exemplo o tratamento dos dependentes químicos. As clínicas particulares de recuperação de dependentes químicos vem crescendo em nossa cidade na medida em que aumentam o consumo de drogas e os problemas advindos deste fato. Tais estabelecimentos vem suprindo uma demanda que é de toda a sociedade e não só das famílias atingidas diretamente, no entanto é uma bandeira que ninguem levanta, pois é polêmica: por que o poder público deve tratar de alguém que, sozinho, “quis” se viciar?
A construção de um hospital do cancer é uma questão dificil, demorada e trabalhosa, mas que não enfrenta nenhuma resistencia, seja ética, moral ou legal, por isso é mais fácil de achar defensores, já com a dependencia química é mais complicado, ninguém quer ser taxado de “defensor de maconheiro” (que tem que ir é preso) e o senso comum diz que “drogado é problema da família”, por isso não aparece ninguém para levantar essa bandeira, mas que é mais urgente para nossa cidade do que um hospital do cancer isso é.

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