Na reunião da CPI do Cachoeira, ficou decidida a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e de Agnelo Queiroz (PT).
O PMDB traiu o PT, e fez acordo com os tucanos para blindarem o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), em troca do PMDB apoiar a convocação Agnelo. Foi o que afirmou o deputado Sílvio Costa (PTB-PE) ao Poder online.
O PT não convocaria Cabral enquanto não aparecesse algo comprometedor de fato, até porque ele não é citado nas gravações. Mas o PMDB deve ter traído por alguma outra contrariedade com o PT, em retaliação.
Para o PT, antes de Cabral, outros nomes são mais cotados, como José Serra (PSDB/SP). E não é por mera questão política, é caso de polícia. O diretor da Delta em São Paulo, Heraldo Puccini Neto, que está preso junto com Cachoeira, assinou contratos com Paulo Preto, o polêmico ex-diretor da DERSA na gestão de José Serra. Há suspeita de superfaturamento em pelo menos um deles.
Contra Marconi, quando mais se investiga, mais envolvimento se acha com Cachoeira. Apesar de ser político articulado, experiente para se sair bem em depoimentos e contar com o mesmo bom advogado (Kakay) que preparou Demóstenes, o envolvimento com Cachoeira no governo de Goiás é tão intenso, que dificilmente ele escapará de se complicar em algum detalhe.
Já contra Agnelo é o contrário, quanto mais se aprofunda nas investigações, mais se constata que Cachoeira conspirava contra ele, ao tentar infiltrar no governo do DF e não conseguir nos escalões superiores. O deputado tucano Franscishini "tigrão" deve avançar na jugular de Agnelo. Mas não deve conseguir nada. Na última investida ele fez trapalhada, acabou apresentando um documento que inocentava Agnelo.
No Conselho de ética, Demóstenes se disse indignado com Cachoeira! Rárárá...
Fonte:osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br
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